terça-feira, maio 23, 2006

O famoso Jabá: Prática condenável da Indústria Fonográfica

Maria Rita - Segundo (2005)

Mais para o final do ano de 2005, o até então novo CD da cantora Maria Rita, filha da eterna Elis Regina, gerou uma grande polêmica na mídia.

Na ocasião, a gravadora da intérprete, a Warner, numa jogada sensacional de marketing, presenteou cerca de 30 críticos renomados com um aparelho iPod Shuffle, um sofisticado tocador de mp3, para que pudessem “avaliar melhor” o disco.

O iPod, segundo a gravadora, seria eficaz para os jornalistas se prepararem antes de entrevistar a artista. Mas o presente não se fazia necessário, pois nesse kit que os jornalistas receberam, continha o CD e um DVD, com o making of da gravação, dispensando então o aparelho com as mp3 do disco. Esta prática não é nem um pouco nova e não acontece somente aqui, pelo contrário.

Alguns jornalistas falaram bem, outros devolveram o brinde e criticaram, mas o que está em questão é onde está a ética do profissional que recebe o presente e a falta de ética dos grandes empresários das gravadoras que fazem parte desse esquema.

No tempo em que a mediocridade reina no cenário musical, muitos artistas que deveriam vencer pelo talento, não chegam ao estrelato, enquanto outros, com não muita aptidão artística, chegam ao topo através dessa propaganda esmagadora de marketing.

2 comentários:

Larissa Pardal disse...

Adoro Maria Rita! Tal mãe, tal filha!

Belo blog, sucesso!

Seropédicana disse...

Pra mim não existe post antigo se me interessa,leio e comento.
Não gostei do geito que ela apareceu na mídia.Lembro que do nada(poucos à conheciam e derrepente apareceu em um especial de tv após um programa de gande audiência).Acho repetitiva e um pouco caricata.voz ela tem.Carisma?Não é uma diva...