Já o rap é associado à música de “gangsta”, com suas letras carregadas, com palavrões e gírias, que falam sobre o dia-a-dia das favelas, armas e bandidagem. O estilo não é de todo ruim, claro. Ainda temos grupos que fazem do rap a sua liberdade de expressão, de gente que sofre com a pobreza e a injustiça desse país.
Dessa forma as pessoas acabam tendo preconceito e discriminando os estilos musicais, o que não deveria ser o objetivo inicial, o de mostrar aos que não convivem com essa realidade que eles são mesmo marginalizados pela sociedade e precisam de ajuda, para tentar dessa forma amenizar a desigualdade.
Os meios de comunicação dão muito espaço para esses tipos de músicas, pois a ética não conta mais, mas sim a guerra pela audiência, na qual o sucesso do rap e, principalmente do funk, os fazem permanecer no ar e a população acaba acreditando que isso é a nossa música e a realidade de nosso país.
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