terça-feira, dezembro 25, 2007

Dica de Natal

Ian Anderson é um ser incomparável. É o criador da banda mais mágica deste planeta, o Jethro Tull, que desde 1967 encanta os fãs de música.

As suas antigas maluquices, em discos como 'Aqualung' (71) e 'Minstrel In the Gallery' (75), ambos maravilhosos, dão lugar à serenidade neste álbum de natal, último trabalho de estúdio de Anderson e sua trupe, lançado em 2003.

O álbum é formado por novas composições, regravações e versões da banda para clássicos temas de natal. É um disco muito bonito, com toda aquela mistura de hard rock, blues, folk e pop, que consagrou o grupo inglês.

Mais informações aqui.

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Há 62 anos...

...nascia em Burslem, Inglaterra, Ian Fraser Kilmister, o Lemmy, uma das figuras mais interessantes da história do Rock. Com sua voz rouca, marca registrada do Motörhead, banda formada em 1975, o baixista gravou discos como Overkill (79), Ace of Spades (80) e Iron Fist (82), verdadeiros clássicos da música pesada.


É incrível como após 32 anos na estrada e 19 discos de estúdio lançados o Motörhead não perdeu espaço. Em 2005, a banda ganhou o Grammy pela Melhor Performance de uma banda de metal. Por toda a sua importância e influência, essa homenagem é mais do que justa.

Para fechar coloco o vídeo de Shake Your Blood, música composta por Dave Ghrol (Foo Fighters), que captura todo o espírito do som do Motörhead. Aproveitem!

domingo, dezembro 23, 2007

Melhores de 2007

Acabei de ver Alta Fidelidade (de novo), um dos meus filmes preferidos. Todas aquelas histórias e listas do Rob Gordon (John Cusack) me influenciaram a criar um Top 5. Como ninguém mais vai lançar um disco sensacional este ano, acho, posso citar os cinco discos lançados em 2007 de que mais gostei. São eles:


Megadeth - United Abominations

Não consigo evitar. Sendo minha banda preferida, este novo disco do Megadeth foi, evidentemente, o mais aguardado e festejado deste ano. O som agressivo e técnico, guiado pelos riffs ferozes da guitarra de Dave Mustaine, está mais forte do que nunca. Com uma formação entrosada, que conta com os irmãos Drover e o baixista James Lomenzo (ex-Black Label Society), o grupo lançou um trabalho acima de tudo coeso, como não víamos desde Youthanasia (1994).



Dazaranha - Paralisa

Falar do Dazaranha é fácil. Na minha opinião, uma banda injustiçada. Se fosse de São Paulo ou do Rio de Janeiro faria muito mais sucesso. Neste novo disco a banda aposta em um som mais moderno, sem as "viagens" dos trabalhos anteriores. Bem produzido, o CD mostra um lado mais comercial do grupo, sem deixar de lado as letras divertidas e o ritmo contagiante que fizeram da banda unanimidade aqui em Santa Catarina.



Foo Fighters - Echoes, Silence, Patience & Grace

Dave Ghrol é um cara iluminado. De um simples coadjuvante no Nirvana, o baterista, guitarrista e vocalista transformou-se hoje em uma estrela do rock, graças ao Foo Fighters. Depois de In Your Honor, lançado em 2005, pensei que ele não conseguiria manter o nível. Estava enganado. Ainda bem. Músicas como a maravilhosa 'Stranger Things Have Happened' e 'Let It Die' colocam a banda no lugar mais alto entre as bandas de rock da atualidade. Recomendo.



Roberto Fonseca - Zamazu

O representante do jazz. O pianista cubano Roberto Fonseca, 32 anos, impressiona não só pelo seu talento, mas também pela sua desenvoltura diante do instrumento, digna dos grandes mestres. Zamazu transita com tamanha destreza entre a música cubana e o jazz, resultando em uma mistura deliciosa. Grata surpresa. Imperdível.




Smashing Pumpkins - Zeitgeist

Estava com saudades do Billy Corgan. O Zwan não era uma banda ruim, até gosto. O seu disco solo, The Future Embrace (2005), também não me conquistou. Essa volta dos Smashing Pumpkins era o que estava faltando. Mesmo sem James Iha, ex-guitarrista e peça importante na banda, a originalidade que levou o grupo ao estrelato está intacta, graças a voz característica de Corgan e todo o seu talento como compositor. Que não fique só neste disco.

Concorda? Não? Mande a sua lista.

sábado, dezembro 22, 2007

Preguiça

Eu sou um preguiçoso. Há mais de um ano eu havia escrito que seguiria com este Blog, eu sei. Mas eu sou preguiçoso, infelizmente. Talvez eu só estivesse esperando amadurecer a idéia de tomar esse novo rumo. Na verdade, até que é uma boa justificativa.

O que amadureceu também (ou não) foi o meu gosto musical. Não o gosto pela música em si, que segue mais forte do que nunca, mas por outros estilos que, antes, como vocês puderam perceber aqui neste Blog, eram deixados de lado, por pura ignorância minha.

Tudo isso para dizer que hoje, após descobrir a simplicidade e beleza do samba, da música brasileira, e do balanço e improviso do jazz, sou um cara mais feliz. A quantidade de artistas/bandas que eu passei a conhecer aumentou de uma maneira impressionante.

E é sobre isso que eu vou escrever aqui. Bandas novas (ou não), discos que eu gosto, notícias do mundo da música e por aí vai. Espero que gostem.