domingo, setembro 19, 2010

40 anos sem Jimi Hendrix*

Johnny Allen Hendrix, nascido em Seattle no ano de 1942, teve sua carreira abreviada pela pressão emocional que tomou conta de sua vida durante uma carreira bombástica. Reconhecido até hoje por suas irreverentes criações, Hendrix é considerado o melhor e mais talentoso guitarrista de todos os tempos. Sua genialidade não tinha limites.

Com uma vida cheia de altos e baixos, Jimi cuidou de seu irmão mais novo durante toda a juventude, serviu nas forças armadas e, por um golpe de sorte, deixou de ser convocado para o Vietnã. O jovem talentoso Jimi Hendrix, que só foi reconhecido pelo seu talento ao formar um trio com Noel Redding (baixo) e Mitch Michell (bateria).

Em Londres, Jimi lançou Are You Experienced, que incendiava as plateias com seus poderosos riffs em Purple Haze e Fire. Sua carreira deslanchou ao retornar para os EUA para tocar num festival na cidade de Monterey. Neste show, pela primeira vez Jimi incendiou sua Fender Stratocaster no palco, cena mais do que conhecida.

Hendrix terminou sua carreira entorpecido por LSD, álcool e barbitúricos. Em seu leito de morte foi encontrado uma cartela de remédios tarja preta, restando apenas um comprimido. É lamentável ter terminado assim a vida do maior guitarrista de todos os tempos, mas ele nos presenteou com seu magnífico trabalho e até hoje influencia gerações.

* por Thiago Zimmermann Melo, especialista em Jimi Hendrix.

Veja Hear My Train A Comin'.

terça-feira, setembro 14, 2010

Quanta diferença...

Até pouco tempo atrás, quase tudo o que eu sabia de guitarra, ou o que me fazia gostar dela, tinha ligação com Marty Friedman. Por causa dele virei do Megadeth, minha banda preferida.

Como pode o cara que gravou o solo de Tornado of Souls, que ainda hoje me emociona, ter lançado esse lixo chamado Bad DNA? O nono trabalho de estúdio do guitarrista não lembra em nada o brilhante compositor de Forbidden City.

Há tempos que Friedman investe em esquisitices, e o resultado não poderia ser outro: Sua carreira não é sombra do que foi. O engraçado é que o trabalho de guitarra nesse disco é ótimo, mas a bateria eletrônica acabou com tudo, infelizmente.

Ouça Specimen, faixa de abertura do álbum.



Ao ouvir Fuzz Universe, terceiro disco instrumental (nono de estúdio) na sequência de Paul Gilbert, fico me questionando se existe alguém no mundo capaz de superá-lo nas seis cordas. Acho difícil.

O guitarrista, que fez fama nos anos 90 com a banda de hard rock Mr. Big, exibe uma regularidade impressionante no novo trabalho, lançado no início de agosto.

Dono de um senso de humor e talento únicos, Paul Gilbert nunca decepciona. Confesso que gosto mais dos discos em que o guitarrista também canta, mas seria um pecado se ele não fizesse discos como Fuzz Universe.

Ouça a faixa-título.



E aí, qual é o melhor?