domingo, maio 31, 2009

Möngrel comanda 'fextenha' no Drakkar

Na última vez em que eu fui ao Drakkar, na Lagoa da Conceição, o Dazaranha ainda estava divulgando o disco Nossa Barulheira. A vontade de ouvir um rock and roll bateu e voltei lá pra conferir, ontem, o show da banda Möngrel, que arrepiou a galera.

No repertório, clássicos e mais clássicos de monstros sagrados do rock e heavy metal. À 00h45, entraram detonando com Kill the King, do Rainbow. Seguiram com Bark at the Moon, do Ozzy, e Crying In the Rain, do Whitesnake. Tudo executado com extrema perfeição.

Na sequência, uma trinca para matar qualquer um do coração: Holy Diver (Dio), Children of the Sea (Black Sabbath) e Mistreated (Deep Purple). Fecharam a primeira parte do show com Stormbringer, do Purple, com a participação especial do guitarrista Denis, que tocou na extinta banda Demian.

Depois da pausa para um bate-papo com os amigos e umas cervejas, voltaram com a maravilhosa Tarot Woman, do disco Rising. A overdose de Rainbow não parou por aí, também tocaram Gates of Babylon, Stargazer e Sixteen Century Greensleeves. No Bis, Neon Knights (Sabbath) e Burn (Purple), para o delírio dos cerca de 120 presentes.

A atual formação do grupo, composta por Gnomo (vocal), Hique d'Avila (guitarra, Stormental), Andrey (baixo, Morning Sun), Eduardo (teclados), Maurício (guitarra) e Marcos Feminella (bateria, Stormental) é uma seleção de músicos da região. Fizeram um show irretocável.

Möngrel levando a clássica Gates of Babylon



Veja mais

Holy Diver
Neon Knights
Fotos

sexta-feira, maio 29, 2009

42 anos de Noel Gallagher, a alma do Oasis

"Nós simplesmente acreditamos que somos a melhor banda do mundo. Não somos arrogantes." É assim que o mala do Noel Gallagher define a sua banda, o Oasis. Declarações polêmicas a parte, o cara é um dos meus compositores preferidos.

Noel Thomas David Gallagher nasceu no dia 29 de maio de 1967, em Manchester, Inglaterra. O guitarrista aceitou o convite para entrar no The Rain, grupo de seu irmão mais novo, Liam, em 1991.

Mas havia apenas uma condição: Noel seria o compositor da banda. "Logo que entrei no grupo não deixei mais Liam e Paul McGuigam escreverem músicas. Eles só faziam merda", ele dizia. E assim estava formado o Oasis.

De todas as 80 músicas presentes nos sete trabalhos de estúdio da banda, Noel Gallagher compôs 63. Isso sem contar as dezenas de b-sides. A fórmula parece ter dado certo, já que o grupo vendeu mais de 50 milhões de discos até hoje.

Torcedor fanático do milionário Manchester City, do Robinho, Noel poderia estar mais feliz não fosse a fraca campanha do seu time nessa temporada. Bom, mas isso já é uma outra história.

Assista Noel cantando Who Feels Love, do injustiçado Standing On the Shoulder of Giants, de 2000.

quinta-feira, maio 28, 2009

1979: o ano do Motörhead

Quando foi demitido do Hawkwind, em 1975, Ian Fraser Kilmister, o Lemmy, estava com 29 anos. Após quatro discos com o grupo, foi preso no Canadá por porte de drogas e expulso da banda.

Em 1977, Lemmy gravou o primeiro disco do Motörhead, seu novo projeto, formado em Londres, Inglaterra. O álbum não causou muito impacto, apesar de já trazer o som cru e sem firulas do grupo, que hoje é consagrado.

Jimmy Miller, produtor dos Stones, foi contratado para produzir o segundo disco do Motörhead, em 1979. Overkill é considerado por muitos o melhor trabalho da banda, melhor até que Ace of Spades, lançado um ano depois. As músicas são rápidas e agressivas, misturam o peso do heavy metal com a diversão do rock and roll.

Meses depois saiu Bomber. Jimmy Miller novamente comandou a produção. O disco não possui tantos hits como no álbum anterior, mas a banda estava mais entrosada do que nunca.

A formação clássica que gravou Overkill e Bomber era composta pelo guitarrista Eddie 'Fast' Clark, responsável pelos riffs e solos que davam a pegada rock and roll do grupo, e o baterista Philip 'Animal' Taylor. Lemmy completava o trio, com o seu baixo forte e a voz inconfundível.

1979 foi um ano muito especial para o Motörhead e para o rock, com o lançamento destes discos que são indispensáveis na coleção de todos os fãs de heavy metal. Ouça Stay Clean, do Overkill, e Stone Dead Forever, do Bomber. Aprecie sem moderação.



quarta-feira, maio 27, 2009

Mudanças

Olá, amigos e leitores do Estética Musical. Escrevo este post para avisar a todos que o endereço deste blog mudou. A partir de agora vocês podem acessar o EM pelo www.esteticamusical.com. Melhor, não acham?

Os mais atentos puderam notar que inseri uma enquete e um mecanismo para avaliar os posts. Aos poucos adicionarei outros itens que possam melhorar a leitura e interação com o blog.

Estou feliz com a mudança e espero que vocês também gostem. Conto com a participação de vocês, seja comentando e classificando os posts ou votando na enquete. Era isso.

segunda-feira, maio 25, 2009

As revoluções musicais de Miles Davis

Miles Dewey Davis III nasceu para romper barreiras. Vindo de uma família rica de Alton, estado de Illinois, Miles Davis é responsável por mudanças significativas na forma de tocar e conceber o jazz.

Em 1944, aos 18 anos, teve uma grande oportunidade ao participar de algumas apresentações com a big band do cantor Billy Eckstine em St. Louis, cidade para a qual seus pais se mudaram em 1927, um ano depois do seu nascimento. Faziam parte deste grupo o trompetista Dizzy Gillespie e o saxofonista Charlie Parker, criadores do bebop.

Poucos anos mais tarde, no final dos anos 40, Miles Davis instituiria um novo estilo, o cool jazz. Um som mais calmo, sem o virtuosismo e a complexidade do bebop. O trompete de Miles soava limpo e puro, que valorizava cada nota executada. A popularidade do gênero é tanta que, Kind of Blue, disco gravado em 1959, é o álbum de jazz mais vendido de todos os tempos.

Mas é com a gravação de Bitches Brew, em 1969, que Miles Davis justifica a sua posição de artista dos mais influentes e revolucionários. A inimaginável fusão de jazz e rock soa perfeita. O nível de improvisação e experimentalismo nos seus quase 100 minutos de música é de chocar qualquer um.

Miles Davis foi o cara que mais revelou músicos talentosos. Muita gente apareceu e fez fama tocando com o trompetista. A lista é grande: os saxofonistas John Coltrane, Wayne Shorter e Cannonball Adderley, os pianistas Chick Corea e Herbie Hancock, o guitarrista John McLaughlin e muitos outros.

Em 1991, aos 65 anos, Miles Davis morreu de pneumonia, insuficiência respiratória e acidente vascular cerebral (AVC), em Santa Monica, Califórnia. Se estivesse vivo, faria 83 anos amanhã.

Assista a clássica So What, do disco Kind of Blue, de 1959.

quinta-feira, maio 21, 2009

Tom Waits: loucura ou genialidade?

Acredito que todo gênio tenha um pouco de maluco. E vice-versa. Tom Waits segue à risca esse raciocínio. O cantor, multi-instrumentista, compositor e ator californiano de 59 anos é o que podemos chamar de verdadeiro artista.

Nascido na cidade de Pomona, Califórnia, no dia 7 de dezembro de 1949, Thomas Alan Waits aprendeu a tocar guitarra e piano aos 10 anos. O primeiro disco, Closing Time, foi gravado em 1973. A cada álbum lançado, o músico impunha-se como unanimidade entre a crítica e a audiência cult.

O desprendimento musical de Tom Waits, que compõe em diversos estilos como o rock, jazz, blues e folk, chama tanto a atenção quanto a sua distinta, grave e rouca voz. Ao longo da carreira gravou 18 discos de estúdio, sendo o triplo Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards (2006) o seu último registro.

Engraçado é que suas canções são mais conhecidas do grande público na forma de covers de artistas, digamos assim, de maior visibilidade, como Bruce Springsteen, Eagles e Ramones. Nada que tire o seu brilho e não o coloque entre os grandes ícones da cultura americana em todos os tempos. Vida longa ao mestre Tom Waits.

Ouça Christmas Card From A Hooker In Minneapolis, do disco Blue Valentine, de 1978.

terça-feira, maio 19, 2009

Townshend e The Who: 45 anos de rock and roll

Todo fã de rock que se preze já ouviu falar no The Who. O grupo britânico liderado pelo guitarrista Pete Townshend (foto), que completa 64 anos hoje, faz parte da santíssima trindade do rock inglês. As outras bandas são, é claro, os Beatles e os Rolling Stones.

Em 1964, ano de formação do Who, os garotos de Liverpool já eram sensação mundial, enquanto o quinteto do qual Mick Jagger integrava prosseguia com o estigma de clone dos Fab Four.

A formação original do The Who contava com a voz característica de Roger Daltrey, o baixo complexo de John Entwistle, as batidas vigorosas de Keith Moon na bateria, além dos acordes poderosos da guitarra de Townshend, que também era o principal compositor do grupo. Até 1978, ano da morte de Moon, a banda havia lançado oito discos de estúdio.

O quarteto não ficou famoso só pelos grandes trabalhos que lançava, as performances ao vivo eram explosivas e terminavam com os membros destruindo os seus equipamentos, principalmente um alucinado Pete Townshend. O The Who foi precursor em gravar discos no formato ópera rock. Tommy e Quadrophenia, ambos nesse estilo, estão entre os maiores sucessos do grupo.

A banda se reuniu quatro vezes depois do fim oficial das atividades, em 1982. Pete Townshend e Roger Daltrey estão juntos de novo há 10 anos. Entwistle morreu em 2002 devido a um ataque no coração. O último álbum do Who é Endless Wire, primeiro registro de estúdio em mais de duas décadas.

Ouça Baba O'Riley, do disco Who's Next, lançado em 1971.

sexta-feira, maio 15, 2009

O melhor disco do Green Day

21st Century Breakdown, novo disco do Green Day, lançado ontem, já começa surpreendendo. Pela primeira vez em mais de 20 anos de carreira, um CD do grupo se inicia com uma introdução. Song of the Century mostra a face suave de Billie Joe, vocalista e guitarrista da banda.

A faixa-título já entra com o jogo ganho. 21st Century Breakdown é um dos destaques do álbum, com seus cinco minutos, um refrão grandioso e várias mudanças de andamento, à la Jesus of Suburbia. Know Your Enemy, primeiro single e clipe, é a típica música do Green Day, esbanja energia.

Viva La Gloria engana o ouvinte ao começar como uma balada ao piano e com orquestrações, mas logo se transforma num grande rock. É incrível como Billie Joe e sua trupe têm a capacidade de criar tantas músicas contagiantes, como podemos conferir em Christian's Inferno e Murder City. Last Night On Earth, melancólica, é uma das canções mais bonitas na história do Green Day.

O oitavo disco da carreira do grupo segue a mesma linha ópera rock de American Idiot, mas é ainda mais ambicioso que o último trabalho da banda, enorme sucesso no mundo inteiro. Dividida em três partes, a história do álbum gira em torno dos personagens Gloria e Christian e faz um alerta para as pessoas desconfiarem dos seus líderes políticos.

21st Century Breakdown é uma coleção de músicas poderosas que fazem valer a pena os quase cinco anos de espera. A produção, comandada por Butch Vig, é impecável, e eleva ainda mais a qualidade desse trabalho, que estará na minha lista dos melhores deste ano com certeza. Alguém duvida que será um sucesso?

Ouça três músicas de 21st Century Breakdown aqui.

quarta-feira, maio 13, 2009

Tá ficando velho, hein, Little Stevie

Stevland Hardaway Judkins, o Stevie Wonder, completa hoje 59 anos, quase cinco vezes mais a idade que tinha quando gravou o seu primeiro disco, The Jazz Soul of Little Stevie, em 1962.

Um dos artistas norte-americanos de maior prestígio no mundo, Stevie Wonder nasceu prematuro, no dia 13 de maio de 1950, no estado de Michigan. Em decorrência disso sofreu de retinopatia da prematuridade, doença que lhe tirou a visão.

Dotado de um talento sobrenatural, Wonder teve seu primeiro contato com a música aos quatro anos, quando entrou para o coral da igreja de Detroit. Aos 10 já dominava instrumentos como piano, bateria, harmônica e baixo. Em 1961, o presidente da Motown, Berry Gordy, impressionado com o dom do menino, o contratou e nomeou-o de "The Little Stevie Wonder (O Pequeno Stevie Maravilha)".

Aos poucos experimentando o sucesso, o garoto gravou vários discos até o final da década de 60. Stevie Wonder começa a atingir o auge como compositor e músico em 1971, aos 21 anos de idade, com o lançamento de Where I'm Coming From. Nos dois anos seguintes chegaram ao mercado os fantásticos Talking Book (1972) e Innervisions (1973). O artista faturou 22 Grammy, maior vencedor em toda a história da premiação.

No seu repertório encontramos composições que transitam entre o pop, soul, funk, rock & roll, jazz e reggae. Suas letras tratam de problemas sociais, política, religião e amor. Ativista dos direitos civis, foi um dos principais apoiadores da campanha de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos. No dia 25 de fevereiro desse ano, Stevie Wonder recebeu das mãos do próprio Obama, fã confesso do cantor, o Prêmio Gershwin, pela sua contribuição para a música popular.

Ouça Jesus Children of America, do disco Innervisions, de 1973.

segunda-feira, maio 11, 2009

28 anos sem Bob Marley

Você pode não gostar dele, ou até mesmo não ouvir reggae, mas deve reconhecer a importância deste cara pra música de um modo geral. Bob Marley é uma espécie de deus para os seus fãs e se transformou num mito como John Lennon, Jimi Hendrix e tantos outros.

Robert Nesta Marley nasceu em Saint Anna, Jamaica, no dia 6 de fevereiro de 1945. Morreu de câncer, há exatos 28 anos, em Miami, Califórnia. Foi o principal difusor do movimento rastafári, religião que pregava que cada homem precisa ir em busca da sua própria verdade.

Em 1963, Bob Marley fundou o The Wailers com Peter Tosh e Bunny Wailer. O grupo durou até 1974, quando os dois últimos partiram para as suas carreiras solo. O heroi jamaicano teve muito sucesso em vida, tocando em vários países ao redor do globo nas suas imensas turnês.

O reconhecimento póstumo, porém, é muito maior, como sempre. Até hoje, Bob Marley vendeu mais de 300 milhões de discos no mundo inteiro. Exodus, lançado em 1977, foi apontado como o melhor álbum do século 20 pela revista Time. Para a Rolling Stone, o compositor é o 11º maior artista da história. Em 2001, recebeu um Grammy por toda a sua obra.

Marley também é famoso por suas letras de protesto, que pedem por uma sociedade mais justa, sem diferenças entre as raças. O cantor exaltava o amor e tem frases célebres como "As letras das músicas podem ensinar algo às crianças. Não é apenas diversão. Você não vai conseguir divertir uma pessoa que está com medo ou com fome".

Ouça Concrete Jungle, música dois do disco Catch A Fire, de 1973.

quinta-feira, maio 07, 2009

Corrosion of Conformity: pioneirismo e ligações com o Metallica

Poucas bandas têm o nome mais apropriado do que essa. Ao longo dos 27 anos de carreira o Corrosion of Conformity passou por mudanças significativas no seu som, o que dificultou na criação de uma identidade.

Formada no início da dédaca de 80 em Raleigh, capital do estado da Carolina do Norte, Estados Unidos, o COC foi uma das pioneiras do crossover thrash. Em 1984 lançaram o seu disco de estreia, Eye For An Eye, um clássico do hardcore punk.

A saída do baixista e vocalista Mike Dean, em 1987, após a gravação do EP Technocracy, escancarou as portas do heavy metal para o grupo. O guitarrista Pepper Keenan assumiu os vocais e gravaram Blind, em 1991. Uma nova banda se formava e, também, uma nova sonoridade. O disco é a gênese do stoner rock, um som que mistura estilos como o blues, o hard setentista e o doom metal.

Mike Dean retornou dois anos depois e para o grupo gravar, em 1994, Deliverance, considerado por muitos fãs da banda o melhor disco do Corrosion of Conformity. As ligações com o Metallica começam a partir daqui. Será que só eu acho a voz do Pepper Keenan incrivelmente semelhante com a de James Hetfield?

Hetfield canta na música Man or Ash, do disco seguinte, Wiseblood, de 1996. É desse mesmo trabalho a música The Door, falsamente creditada ao Metallica, na época que antecedia o lançamento do St. Anger. Pepper Keenan fez o teste para entrar pra banda, mas perdeu a vaga para Rob Trujillo, que integrava a banda de Ozzy Osbourne.

A banda está inativa desde 2007 e só trabalhará em um novo álbum no ano que vem. Keenan atualmente se dedica ao Down, projeto liderado pelo vocalista Phil Anselmo (ex-Pantera).

Ouça Diablo Blvd., do disco America's Volume Dealer, de 2000.

terça-feira, maio 05, 2009

Diana Krall se rende à bossa nova em novo disco

Não é de hoje que a cantora e pianista canadense Diana Krall mostra a sua admiração pela bossa nova. Desde, 1993, ano de lançamento do seu primeiro trabalho, Stepping Out, ela aposta nos grandes sucessos da música americana e nas suas próprias composições. Boa parte disso com uma levada inspirada no ritmo tupiniquim.

Quiet Nights, lançado no dia 31 de março pela Verve Records, marca a rendição definitiva da artista à bossa nova. Produzido por Tommy LiPuma e por ela mesmo, o disco traz o renomado arranjador alemão Claus Ogerman, conhecido pelo seu trabalho com Tom Jobim.

Nesse seu décimo trabalho, Diana Krall gravou três músicas do maestro carioca: The Boy From Ipanema, Quiet Nights (Corcovado) e Este Seu Olhar, esta última em português, vale a pena conferir. E parece que deu certo. Mantendo a tradição, Quiet Nights aparece no topo das paradas de álbuns de jazz da Billboard. A outra bossa nova do disco é So Nice (Samba de Verão), dos irmãos Paulo Sérgio e Marcos Valle*.

No dia 26 será lançado em DVD e Blu-Ray Diana Krall Live In Rio, contendo a apresentação da diva do jazz realizada no dia 1º de novembro do ano passado, no Vivo Rio. O show da cidade maravilhosa contou com a participação especial de Carlos Lyra* na música Cheek to Cheek, de Irving Berlin.

*Ambos os compositores participaram do documentário Na Onda da Bossa, meu Trabalho de Conclusão de Curso, que você pode escutar aqui.

Ouça So Nice, música oito de Quiet Nights.