quinta-feira, dezembro 31, 2009

Melhores de 2009

Desde 2007 escrevo neste humilde blog comentários sobre os meus discos preferidos do ano que passou e aqui estou novamente. Estive sem computador uns dias e fiquei sem postar, mas voltei em tempo para desejar aos poucos leitores que me acompanham um feliz ano novo. Chega de enrolação e vamos aos cinco melhores álbuns lançados em 2009:

Alice In Chains - Black Gives Way to Blue

A volta do Alice In Chains é a grande surpresa desse ano. Lançar um disco após 14 anos, ainda mais sem a voz marcante de Layne Staley, foi uma atitude corajosa de Jerry Cantrell e cia. Um disco pesado e sombrio, com ótimas músicas e belos vocais, com destaque para William DuVall, que deu conta do recado.



Mastodon - Crack the Skye

Eu já conhecia o Mastodon, mas nunca tinha levado a sério o quarteto formado em 1999, em Atlanta, Estados Unidos. Azar o meu, pois fiquei um tempão sem ouvir a banda mais original do heavy metal na atualidade. A criatividade desses caras é simplesmente absurda. Genial.



Chickenfoot - Chickenfoot

Tinha como dar errado? Juntar Sammy Hagar (vocal), Joe Satriani (guitarra), Michael Anthony (baixo) e Chad Smith (bateria) em uma mesma banda é garantia de sucesso. E foi o que aconteceu. O primeiro álbum do Chickenfoot é uma aula de rock and roll. A verdadeira definição de supergrupo.



Green Day - 21st Century Breakdown

Sou fã do Green Day desde os meus 12 anos e sempre curti aquele som descompromissado feito pelo trio capitaneado pelo Billie Joe Armstrong. Quando partiram para um lance mais sério e trabalhado não torci o nariz, pelo contrário. A banda evoluiu muito e 21st Century Breakdown é o melhor disco do Green Day.



Megadeth - Endgame

Desde a saída do guitarrista Marty Friedman, em 2000, o Megadeth procura um substituto à altura. Chris Broderick era a peça que faltava para o grupo voltar a ser um dos grandes nomes do thrash metal. A dupla monstruosa formada com o chefão Dave Mustaine recolocou o Megadeth de volta no topo do estilo.



Menção honrosa: Dave Matthews Band, Them Crooked Vultures, Slayer, The Mars Volta e Heaven & Hell.

E aí, quais são os seus favoritos de 2009?

terça-feira, dezembro 08, 2009

A segunda chance do Creed

Confesso que senti uma certa nostalgia quando ouvi Full Circle, quarto disco do Creed, lançado no dia 27 de outubro pela Wind-up Records.

Full Circle é o primeiro trabalho da banda em oito anos, desde o ótimo Weathered. Esse tempo afastado fez bem ao quarteto da Flórida, que aparece revigorado e busca recuperar o tempo perdido.

O novo disco, produzido por Howard Benson (Motörhead e Sepultura), é bastante equilibrado, tanto as baladas, mais trabalhadas, quanto as mais pesadas, são muito boas. O Creed nunca soou tão maduro.

Nesse tempo em que o grupo ficou inativo, Scott Stapp (vocal) lançou The Great Divide, em 2005. Mark Tremonti (guitarra), Brian Marshall (baixo) e Scott Phillips (bateria) formaram o Alter Bridge, com o vocalista Myles Kennedy.

Se você já não gostava da banda, Full Circle não mudará a sua opinião. Também não será escolhido um dos melhores desse ano, mas o Creed merece uma segunda chance.

Veja o clipe de Overcome, primeiro single de Full Circle.

domingo, dezembro 06, 2009

Jeremias sem Cão no Sunset Café

A banda Jeremias sem Cão, de Biguaçu, Santa Catarina, se apresentou no Sunset Lounge Café, em Palmas, Governador Celso Ramos, na sexta-feira.

No repertório do trio, que está gravando o segundo disco, intitulado Carpe Diem, os grandes clássicos do rock and roll, duas inéditas e músicas do primeiro trabalho da banda, Metaphorai (2006). Tá aí um grupo que as pessoas precisam conhecer.

Jeremias sem Cão toca Infernal



Veja mais

Metaphorai
Fotos

quinta-feira, dezembro 03, 2009

O verdadeiro rei da música brasileira

Nunca entendi o título de rei dado pela Globo a Roberto Carlos, um cara que todos os anos prefere se apresentar para funcionários da emissora ou para um monte de bestas em cruzeiros.

Tim Maia gostava mesmo era de estar com o seu público, que dançava e se emocionava com as suas canções cheias de balanço e sentimento.

Sebastião Rodrigues Maia, o síndico da música brasileira, pagou o preço por falar tudo o que pensava e pelos excessos fora (e dentro) dos palcos. Seu melhor momento foi na metade dos anos 70, quando abandonou as drogas e entrou de cabeça na Cultural Racional.

Nos dois volumes de Racional, Tim Maia exalta a Cultura Racional, uma breve viagem pelo mundo da ufologia. Percebendo que não entraria em contato com extraterrestres, o cantor caiu na real e parou com todo aquele papo de imunização racional.

Não só por esses maravilhosos discos, dos melhores da nossa história, os quais renegou até a sua morte, em 1998, mas por todo o talento e a capacidade de entreter o público, também, Tim Maia é o verdadeiro rei da música brasileira.

Confira o vozeirão do síndico em Bom Senso.