A performance do quinteto britânico, formado em 1968, em Londres, foi impressionante durante a 1h45 de rock progressivo. Steve Howe (guitarra), Chris Squire (baixo, foto) e Alan White (bateria), todos acima dos 60 anos, demonstraram muita disposição e ficaram empolgados com a resposta do público, que cantou todos os refrões e bateu palma a cada solo.
O cantor canadense, que fazia parte de uma banda chamada Close to the Edge, nome do maior clássico do Yes, foi perfeito. Se fechássemos os olhos, era possível visualizar Anderson, tamanha a semelhança entre as vozes.
Além disso, o baixinho foi muito simpático e ensaiou umas palavras em português para se comunicar com a platéia. Simpatia, aliás, foi a marca da banda nessa passagem pela Ilha. Com exceção de Howe, todos atenderam os fãs no lado de fora do Floripa Music Hall, posando para fotos e dando autógrafos.
Outro destaque da apresentação foi o tecladista Oliver Wakeman. Aos 38 anos, o filho mais velho (o caçula, Adam, toca com Ozzy) do mago Rick Wakeman, que integrou o Yes em cinco ocasiões, não sentiu o peso do sobrenome que ostenta e deu um show em músicas como Roundabout e Starship Trooper, repletas de improvisos característicos do rock progressivo. Quem não foi, perdeu. Quem foi, não esquecerá.
* Com fotos de Marcelo Bittencourt.