A principal virtude do novo álbum talvez seja a escolha dos (muitos) convidados especiais. Parece que as canções foram compostas especialmente para cada um deles. Não imagino outro a não ser Ozzy Osbourne para cantar a fantástica Crucify the Dead, um recado (leia) para Axl Rose.
Impossível, também, ouvir o início de Doctor Alibi e não pensar em Lemmy Kilmister, do Motörhead. O disco é tão bom e coeso que até a insossa Fergie soa bem ao lado do guitarrista em Beautiful Dangerous. Outro que eu nunca botei fé e se destaca é o Kid Rock, que canta muito em I Hold On, uma das melhores do CD.

Na estelar lista de participações ainda temos Adam Levine (Maroon 5), Ian Astbury (The Cult), Dave Ghrol (Foo Fighters), Iggy Pop, Andrew Stockdale (Wolfmother), que gravou o clipe By the Sword, entre outros. Tá fraco de amigos o cara, hein?
Musicalmente, Slash está mais vivo do que nunca e, ao contrário do que muitos pensavam, ele ainda faz a diferença. Sua importância para a música não se mede apenas pela constelação de artistas que gravou com ele, mas pelo que é capaz de produzir. Se não estiver na lista dos melhores desse ano, chuto o balde.
Confira também o post no blog Collector's Room.
Ouça Promise, na voz de Chris Cornell.