
O disco abre com a instrumental Dialectic Chaos e Chris Broderick já mostra a que veio. Desde a saída de Marty Friedman o grupo não tinha uma dupla de guitarristas desse nível.
Por conta disso, o destaque são os solos alucinantes de guitarra, aos montes em Endgame, o trabalho menos comercial do Megadeth nos últimos 15 anos. The Hardest Part of Letting Go, a pseudo-balada do disco, não faz feio perto das mais agressivas.
Dave Mustaine e sua trupe, completada por James Lomenzo (baixo) e Shawn Drover (bateria), gravaram o disco que todo fã de heavy metal gostaria de ouvir. Pesado, técnico, moderno e sem firulas. Fico contente em ver que ainda conseguem fazer algo relevante. Meu candidato a melhor disco de 2009.
Ouça 1,320, música quatro de Endgame.