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segunda-feira, janeiro 10, 2011

Melhores de 2010

Para começar o ano, nada melhor do que fazer uma retrospectiva do ano passado. Ainda que atrasado, o post é válido. Foi difícil apontar um disco como o melhor de 2010, que foi muito bom em termos de lançamentos. Prova disso é que os álbuns do Iron Maiden, Ozzy Osbourne e Slash, por exemplo, todos ótimos, ficaram de fora. E aí, quais são os seus discos preferidos de 2010?

Orphaned Land - The Never Ending Way of ORwarriOR

A expectativa criada por conta da obra-prima Mabool, de 2004, fez The Never Ending Way of ORWarriOR o disco mais aguardado nos últimos anos da cena metálica. O Orphaned Land não decepcionou, muito pelo contrário. Produzidos por Steven Wilson, os israelenses entregaram outro trabalho fantástico. Só o tempo vai dizer se o novo álbum se equivale a Mabool. No momento, só posso dizer que é maravilhoso.



Nevermore - The Obsidian Conspiracy

E o título de melhor guitarrista da atualidade vai para... Jeff Loomis. O que esse robô manda ver nas sete cordas não é brincadeira, é de ficar de queixo caído. O Nevermore enxugou um pouco as partes mais complexas, mas não economizou na pancadaria. The Obsidian Cospiracy soa moderno e mais direto. Elogiar o vocalista Warrel Dane virou chover no molhado, mas não vou me furtar de registrar que o cara, como sempre, impressiona.



Kanye West - My Beautiful Dark Twisted Fantasy

O rapper e produtor norte-americano é odiado por grande parte do público e amado por uma parcela ainda maior da crítica, que o coloca como novo rei do pop (ele mesmo faz isso). Não nego que o cara é um grande escroto, mas não posso deixar que isso comprometa o fato de que Kanye West gravou um dos melhores discos do ano, com direito a um vídeo bizarro de 34 minutos chamado Runaway.



Kamelot - Poetry for the Poisoned

Ainda que o Angra tenha gravado Temple of Shadows, o melhor disco do power metal, o Kamelot chegou perto com The Black Halo (2005), e ainda tem à disposição algo que os brasileiros não têm: Roy Khan. O vocalista norueguês faz toda a diferença nesse grupo, que é muito competente e desenvolveu ao longo dos anos um estilo próprio de fazer música pesada. Melhor que o Ghost Opera.



Heathen - The Evolution of Chaos

The Evolution of Chaos é uma aula de como se faz thrash metal. O Heathen ficou pelo caminho depois de gravar dois clássicos e foi relegado ao segundo escalão do estilo por isso. O que é pouco para essa máquina de criar riffs chamada Lee Altus, o cérebro por trás do Heathen, uma banda tão boa quanto Exodus e Anthrax, mas que não teve a mesma sorte. Um arregaço!



Jamiroquai - Rock Dust Light Star

Se os três últimos lançamentos (1999, 2001 e 2005) do Jamiroquai deixaram a desejar, Jay Kay e sua trupe voltaram com tudo em Rock Dust Light Star, resgatando a energia do Travelling Without Moving. Com ótimos músicos ao seu lado, o vocalista inglês surpreende com um trabalho agradável de ouvir do início ao fim, repleto de groove e hits.



Dirty Sweet - American Spiritual

Quando conheci o som do Dirty Sweet percebi que estava diante de uma banda que seria grande. O quarteto californiano tirou nota dez na prova do segundo disco com o seu rock and roll simples, mas muito bem feito e diversificado. Não se surpreenda se daqui alguns anos o Dirty Sweet apareça no topo como um dos grandes nomes dessa nova década. Talento não falta.



Grand Magus - Hammer of the North

Apesar de o Grand Magus chegar ao quinto disco com Hammer of the North, só fui conhecer melhor o grupo neste ano. E olha que já era fã do trabalho do vocalista Janne “JB” Christoffersson com o Spiritual Beggars. A música do trio sueco é o mais puro heavy metal, com destaque para os vocais incríveis de JB, que também se mostra um ótimo guitarrista.



Avenged Sevenfold - Nightmare

Antes do baterista Mike Portnoy entrar para o Avenged Sevenfold, que substituiu o falecido James Sullivan, nunca tinha prestado atenção na banda liderada pelo vocalista M. Shadows. Nightmare é um disco poderoso, com riffs pesados e solos de guitarra impressionantes. Supresa do ano.



Emancipator - Safe In the Steep Cliffs

Tinha calafrios quando lia que algum artista estava associado ao gênero eletrônico. Aos poucos, no entanto, fui ouvindo e descobrindo álbuns como Safe In the Steep Cliffs, do produtor Douglas Appling, o Emancipator. A sonoridade moderna e viajante do trip hop me cativou de tal maneira que sou obrigado a reconhecer que o garoto é genial.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Kanye West é (sim!) o novo rei do pop

My Beautiful Dark Twisted Fantasy, quinto disco do produtor e rapper norte-americano Kanye West, não é apenas o melhor da sua carreira, iniciada em 2004. O trabalho é, também, um marco para a música pop, sem exageros.

Não consigo imaginar outro artista concebendo um álbum como esse, tão bem acabado, extravagante e corajoso. Nunca pensei que adjetivaria um disco de hip-hop como épico. Ouvir MBDTF, a obra-prima de West, como o próprio define, é um desafio, antes de tudo.

O disco, lançado na segunda-feira pelas gravadoras Def Jam e Roc-A-Fella, teve orçamento estimado em U$ 3 milhões. Entre os muitos convidados especiais que figuram nos quase 70 minutos de pura magia estão Jay-Z, Rihanna, John Legend, Alicia Keys, Fergie, Elton John e Chris Rock, para citar somente alguns.

Depois do synthpop romântico e dançante do ótimo 808s & Heartbreak, gravado em 2008, Kanye West volta a ditar as regras. O novo disco veio para destruir os conceitos que temos sobre o mundo pop. Como a Rolling Stone publicou, ninguém metade são teria feito esse álbum.

No ano passado critiquei o comportamento egocêntrico do astro, que se acha o rei do pop. Depois de ouvir My Beautiful Dark Twisted Fantasy estou considerando a ideia. Kanye West tem, finalmente, um motivo para ser arrogante, afinal, ele é o cara. Candidato a disco do ano.

Ouça o primeiro single, Power, abaixo. E não deixe de conferir (aqui) o filme Runaway. Simplesmente imperdível.


quinta-feira, julho 30, 2009

Kanye West é o novo rei do pop...

...na cabeça dele. Em recente entrevista ao Scrape TV, o controverso rapper e produtor Kanye West disse não haver ninguém melhor do que ele para tomar a vaga de rei do pop deixada por Michael Jackson.

O cantor americano falou, também, que por ser o cara que mais vende hoje, nada mais justo que ele assuma a coroa e se torne o novo rei. "Primeiro foi Elvis, depois Michael e agora, no século XXI, é a minha hora", afirmou.

Apesar da declaração ridícula, Kanye West tem os seus motivos para pensar assim. Seus três primeiros discos ganharam o Grammy de melhor álbum de rap. São 12 prêmios no total. De todos os quatro trabalhos gravados pelo dono da gravadora GOOD Music, apenas o primeiro não estacionou no topo da Billboard.

Mas West, que nasceu no estado da Geórgia no dia 07 de junho de 1977, não tem semancol. Mesmo que grave trilhões de obras-primas (o que é difícil) e venda até morrer, jamais chegará aos pés de Michael Jackson. E olha que o cara é bom, só devia parar de falar besteira.

Ouça Champion, do disco Graduation, de 2007.