sábado, abril 18, 2009

O membro mais famoso da Marsalis Family

É também a principal figura do jazz das últimas duas décadas. Nascido no dia 18 de outubro de 1961, em Nova Orleans, Lousiana, Wynton Marsalis ganhou o seu primeiro trompete aos seis anos, dado pelo pai, o pianista Ellis Marsalis.

Estudou tanto a música erudita quanto o jazz. Aos 18 anos entrou para a cultuada Escola de Artes Juilliard. Em 1980, estreou em estúdio com o baterista Art Blakey. No ano seguinte, já era assunto entre os grandes jazzistas. Tanto que o pianista Herbie Hancock o convidou para uma turnê.

A Columbia Records ficou interessada no talento do jovem trompetista e o contratou em 1982, ano de lançamento do seu primeiro disco, autointitulado. A primeira formação do seu quinteto incluía o saxofonista Branford, irmão mais velho de Wynton, que já foi apresentado em um post desse blog.

Seu nome consta em mais de 60 discos, entre trabalhos solo, parcerias e com a Jazz at Lincoln Center, instituição da qual é diretor artístico. Wynton Marsalis é o músico de maior prestígio do gênero. Vencedor de nove Grammy Awards, é o único a levar a estatueta nas categorias melhor solista de jazz e clássico (erudito).

Em 1997, venceu o Pulitzer, prêmio cultural mais importante dos Estados Unidos, tornando-se o primeiro músico de jazz a ganhar essa distinção. E não para por aí. No ano anterior, foi apontado pela revista Time como uma das 25 pessoas mais influentes da América. Já em em 2001 recebeu, das mãos de Kofi Annan, então presidente da Nações Unidas, o título de Mensageiro da Paz.

Ele é conhecido, também, por suas declarações polêmicas, disse certa vez sobre o rap: "Eles mostram o seu rabo, vendem sacanagem, chamam a si mesmos de pretos e as mulheres de vadias, e está bem pra todo mundo. Isso é a essência da decadência". É por essas e outras que Wynton Marsalis é o cara.

Ouça Love and Broken Hearts, do disco From the Plantation to the Penitentiary, de 2007.

5 comentários:

Ramiro Catelan disse...

Opa!
Gostei da música, instrumentalização bem rítmica... e gostei também do que o cara disse sobre rap, hahaha.
Me passa uns links pra baixar os álbuns dele depois.

Abraços

Flunders disse...

somzera mesmo.
agora o comentario dele não foi mto feliz, é FATO que existe no rap mta coisa ridicula hj em dia, mas não podemos generalizar, existe todo um outro lado do rap que as pessoas parecem que esqueceram que existe.

Cooringa disse...

O Cara é fera ehim 12!
Muito boa a musíca! Apesar de não conhecer muito sobre o universo do Jazz e curtir um pouco só, escutndo um som dessa qualidade me faz querer baixar alguma coisa do genero!
E sobre o Rap ... Assino em baixo!
=D
Abraço

Lilo disse...

AhHhHh Mamuti!!!
Vamoa assinar essa porra então!
hauhauha
É o cara mesmo! Boa música!

ãããã

abraço

Carolina disse...

Jazz é Jazz e ponto. Uns mais sedutores, outros menos, mas sempre classudos.
E sobre a citação... não gostar é uma coisa, sair rotulando é outra coisa bem diferente , muito mais perigosa.